O Apóstolo
Paulo confessa que “orou três vezes ao Senhor” para que o livrasse de um
espinho na carne. Mas o Senhor, em vez de atendê-lo, respondeu: “A minha graça
te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Reconhecendo a vontade
soberana de Deus, Paulo se conforma e continua com seu espinho. E declara:
“Portanto, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas”, pelo que “sinto
prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas
angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte”
(2 Co 12.7-10). A orientação para esses casos, em alguns púlpitos, é a
seguinte: “Exija de Deus seus direitos”. Sofredores como o Apóstolo, o servo Jó
e muitos outros desconheciam esse caminho “legal” para exigir direitos
assegurados.