sábado, 22 de março de 2014

O resultado de se ter um só propósito



Gn 11. 1 9.20 ao 27
 1  E ERA toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. 2  E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali. 3  E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal. 4  E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 5  Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; 6  E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.

Quando a famosa torre de Babel, ou seja, uma construção extremante arrojada para a época, começou a ser erigida, Deus percebeu que o povo estava, de fato, imbuído naquele propósito de chegar ao céu. Claro que eles jamais chegariam, pois, além de o céu não ser um local físico (como eles imaginavam), não haveria condições de engenharia para uma altura acima dos padrões da época.
Mas veja que o Senhor disse ao descer para verificar a obra: “Eis que o povo é um e todos têm a mesma língua e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
O povo era UM. Isso significa um propósito, um objetivo, um ideal, enfim, nada de diferenças, nada de pessoas se achando melhor que as outras, nada de um se rebelando com o outro, não, unidade em tudo. Assim estava aquele povo que construía Babel.
Uma das coisas que caracterizava aquele povo era possuir uma mesma língua. Claro que, à época, isso se referenciava ao idioma, ao dialeto falado. Era um. O que pode ser entendido como uma língua hoje em dia? O nosso modo de proceder. É como se dissesse “uma linguagem”, “uma identidade”, “um proceder”, enfim, uma mesma “língua”. Aqueles que possuem a mesma “língua” entendem as mesmas ordens, expressam os mesmos ideais, possuem uma mesma identidade, tudo o que impulsiona ao caminho da unidade.
O mais interessante é que, enquanto eles eram UM, não haveria restrições para aquele povo. Tudo que eles intentassem fazer eles conseguiriam, pois havia um coração único naquele povo.
Hoje, precisamos entender o poder que existe nessa unidade. Não me refiro à unidade física, como muitos ensinam, não. Essa não é bíblica. Mas unidade de se ter uma única linguagem, de se ter o mesmo procedimento, o mesmo testemunho, o mesmo proceder, enfim, expressar aquele que foi um dos maiores desejos de Jesus Cristo: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (Jo 17.21). Cabe ressaltar que Jesus estava falando daqueles que se salvaria, ou seja, de sua igreja. Não estava falando de unir evangélicos com católicos romanos, como já existem alguns defendendo tal ideia. A unidade é um segredo de força. Seja na igreja, seja na família, seja até nos negócios. Onde houver Unidade haverá crescimento, haverá força e nada se oporá àqueles que atuam em unidade. Não haverá restrições para aqueles que são UM no mesmo propósito.

  Pr Aureo R V da Silva

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