LIÇÃO NR 13 – RESPONSABILIDADES DO CRISTÃO - CONGREGAR E TESTEMUNHAR
TEXTOS BASES: Hebreus 10.25 e Atos 1.8
1) Congregar sempre
(Koinonia)
a. Congregar
(significado) CON+AGREGAR [CON: estar junto; AGREGAR: trazer ao mesmo
ponto.
b. Não refere-se a local físico, mas ao
ajuntamento. Estar junto. Implica em estar na igreja (igreja física - salão, em
uma escola, em um lar (campanha dos lares), nas reuniões dos Grupos de
Evangelismo e Comunhão (GEC) e outros.
c. Congregar sempre
implica em orar uns pelos outros e manter comunhão com os irmãos. (Tg 6.16 / Col
3.16.)
d. Congregar consolida
a doutrina em nossas vidas. (Atos 2.42)
e. Congregar traz a
presença de Cristo em nosso meio. (Mat 18.20)
f. Congregar fortifica
laços. (Prov 17.9 e 28.23)
g. Congregar inspira
ministérios (Ex 35.21)
2) Ser
testemunha
a. Tome cuidado com seu linguajar, palavrões, palavras
torpes.(Ef 4.29-32)
b. Renuncie toda idolatria.
(I Co 10.14; Ex 20.3-5;
I Tm 2.5)
c. Porte-se de maneira
decente: no vestir, andar, trabalhar, negociar, etc (I Pe
3.1.
d. Viva uma vida cheia
do Espírito Santo, sempre observando se você tem dado frutos e quais são. (Gl 5.17-25).
e. Nunca olhe para
trás (Lc 9.62) – Lc 17.32
f. Um bom testemunho te leva a conhecer tudo a
respeito da Igreja Evangélica Missão Pentecostal.
g.
Trabalho.
h.
Familiares.
i.
Escola.
j. Ambientes fora da
igreja.
LIÇÃO NR 14 – RESPONSABILIDADES DO CRISTÃO - O BATISMO NAS ÁGUAS
TEXTOS BASES: Mateus 28:19.20
1) O modo de se
batizar
A palavra "batizar",
usada na fórmula de Mateus 28:19.20. significa literalmente mergulhar ou
imergir. Essa interpretação é confirmada por eruditos da língua grega e pelos
historiadores da igreja. Mesmo eruditos pertencentes a igrejas que batizam por
aspersão admitem que a imersão era o modo primitivo de batizar. Além disso, há
razões para crer que para os judeus dos tempos apostólicos, o mandamento de ser
"batizado" sugeriria "batismo de prosélito", que significava a conversão
dum pagão ao Judaísmo. O convertido estava de pé na água, até ao pescoço,
enquanto era lida a lei, depois do que ele mesmo se submergia na água, como
sinal de que fora purificado das contaminações do paganismo e que começara uma
nova vida como membro do povo da aliança. De onde veio, então, a prática da
aspersão e de derramar a água? Quando a igreja abandonou a simplicidade do Novo
Testamento, e foi influenciada pelas idéias pagãs, atribuiu importância
antibiblica ao batismo nas águas, o qual veio a ser considerado inteiramente
essencial para se alcançar a regeneração. Era, portanto, administrado aos
enfermos e moribundos. Posto que a imersão não era possível em tais casos, o
batismo era administrado por aspersão. Mais tarde, por causa da conveniência do
método, este generalizou-se. Também, por causa da importância da ordenança, era
permitido derramar a água quando não havia suficiente para praticar a imersão.
Notem a seguinte citação dum antigo escritor do segundo século, agora
concernente ao batismo, batiza assim: havendo ensinado todas essas coisas,
batiza em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, em água viva (corrente). E
se não tiveres água viva, batiza em outra água; e se não podes em água fria,
então em água morna. Mas se não tiveres nem uma nem outra, derrama água três
vezes sobre a cabeça, em o nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Não
obstante, o modo bíblico e original é imersão, o qual corresponde ao significado
simbólico do batismo, a saber, morte, sepultura e ressurreição. (Rom.
6:1-4.)
2) A
fórmula
"Batizando-os em nome
do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mat. 28:19). Como vamos reconciliar
isso com o mandamento de Pedro: "...cada um de vós seja batizado em nome
de Jesus Cristo"? (Atos 2:38). Estas últimas palavras não representam uma
fórmula batismal, porém uma simples declaração afirmando que recebiam batismo as
pessoas que reconheciam Jesus como Senhor e Cristo. Por exemplo, o "Didaquê", um
documento cristão escrito cerca do ano 100 A.D., fala do batismo
cristão celebrado em nome do Senhor Jesus, mas o mesmo documento,
quando descreve o rito detalhadamente, usa a fórmula trinitária. Quando Paulo
fala que Israel foi batizado no Mar Vermelho "em Moisés", ele não se refere a
uma fórmula que se pronunciasse na ocasião; ele simplesmente quer dizer que, por
causa da passagem milagrosa através do Mar Vermelho, os israelitas aceitaram
Moisés como seu guia e mestre como enviado do céu. Da mesma maneira, ser
batizado em nome de Jesus significa encomendar-se inteira e eternamente a
ele como Salvador enviado do céu, e a aceitação de sua direção impõe a aceitação
da fórmula dada por Jesus no capítulo 28 de Mateus. A tradução literal de Atos
2:38 é: "seja batizado sobre o nome de Jesus Cristo". Isso significa, segundo o
dicionário de Thayer, que os judeus haviam de "repousar sua esperança
e confiança em sua autoridade messiânica". Aqueles que são batizados em nome do
triúno Deus, por esse meio estão testificando que foram submergidos em comunhão
espiritual com a Trindade. Desse modo pode-se dizer acerca deles: "A graça do
Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com
vós todos" (2 Cor. 13:13).
3) O
recipiente
Todos os que
sinceramente se arrependem de seu pecado, professam a fé no Senhor Jesus, são
elegíveis para o batismo. Na igreja apostólica o rito era acompanhado das
seguintes expressões exteriores:
a. Profissão de fé.
(Atos 8:37.)
b. Oração. (Atos
22:16.)
c. Voto de
consagração. (1 Ped. 3:21.)
d. Visto que as
crianças não têm pecados de que se arrepender e não podem exercer a fé,
logicamente são excluídos do batismo nas águas. Com isso não os estamos
impedindo que venham a Cristo (Mat. 19:13,14), pois eles podem ser consagrados a
Jesus em culto publico.
4) A eficácia
O batismo
nas águas, em si não tem poder para salvar; as pessoas são batizadas, não para
serem salvas, mas porque já são salvas. Portanto, não podemos dizer que o rito
seja absolutamente essencial para a salvação. Mas podemos insistir em que seja
essencial para a integral obediência a Cristo. Como a eleição do presidente da
nação se completa pela sua posse do governo, assim a eleição do convertido pela
graça e pela glória de Deus se completa por sua pública admissão como membro da
igreja de Cristo.
5) O
significado
O batismo sugere as
seguintes idéias:
a. Salvação. O batismo
nas águas é um drama sacro (se nos permitem falar assim), representando os
fundamentos do Evangelho. A descida do convertido às águas retrata a morte de
Cristo efetuada; a submersão do convertido fala da morte ratificada, ou seja, o
seu sepultamento; o levantamento do converso significa a conquista sobre a
morte, isto é a ressurreição de Cristo.
b. Experiência. O fato
de que esses atos são efetuados com o próprio convertido demonstra que ele se
identificou espiritualmente com Cristo. A imersão proclama a seguinte mensagem:
"Cristo morreu pelo pecado para que este homem morresse para o pecado." O
levantamento do convertido expressa a seguinte mensagem: "Cristo ressuscitou
dentre os mortos a fim de que este homem pudesse viver uma nova vida de
justiça."
c. Regeneração. A
experiência do novo nascimento tem sido descrita como uma, "lavagem"
(literalmente "banho", Tito 3:5), porque por meio dela, os pecados e as
contaminações da vida de outrora foram lavados. Assim como o lavar com água
limpa o corpo, assim também Deus, em união com a morte de Cristo e pelo Espírito
Santo, purifica a alma. O batismo nas águas simboliza essa purificação.
"Levanta-te, e lava os teus pecados (isto é, como sinal do que já se efetuou)"
(Atos 22:16).
d. Testemunho. "Porque
todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo" (Gál.
3:27). O batismo nas águas significa que o convertido, pela fé, "vestiu-se" do
caráter de Cristo de modo que os homens podem ver a Cristo nele, como se vê
o uniforme no soldado. Pelo rito de batismo, o convertido, figurativamente
falando, publicamente veste o uniforme do reino de
Cristo.
LIÇÃO NR 15 – RESPONSABILIDADES DO CRISTÃO - A CEIA DO SENHOR
TEXTO BASE: Êxodo 12.1 ao 14
1) Significado e
objetivo
A Santa Ceia significa
o alimento para a alma e para o espírito. Cear é alimentar-se. Santa Ceia nada
mais é que ALIMENTO SANTO.
A ceia tem um sentido,
um objetivo de memória. Lembrar-se. Lembrar-se de que? Por quê? Há uma aliança
divina atrás desse lembrar-se. Casos como da mulher de Ló (Lc 17.32), casos do
copeiro de José (Gn 40.20), do homem da CRUZ (Lc 23.42) ensinam-nos que quando a
Bíblia fala em lembrar ela nos remete a fatos anteriores vividos entre quem deve
se lembrar do fato e alguma pessoa ou coisa. No caso de Jesus dizer da mulher de
Ló, era para que seus discípulos não ficassem olhando para o passado, para trás,
então ele os desafia a lembrar-se da mulher de Ló (virou estátua de sal por ter
olhado para trás quando saia de Sodoma). O copeiro de José no Egito. José diz a
ele: “lembra-te de mim”. Ele devia lembrar que foi José quem revelara seu sonho
na prisão. Assim, temos que lembrar do sacrifício de Jesus na cruz ao morrer por
nós, pois ali Ele selou eternamente a aliança de Deus com a humanidade. Ali ele
nos restaurou para Deus. Ali toda a maldição da Lei foi quebrada, de modo que ao
cearmos lembraremos sempre disso.
2) Quando foi
instituída
Nasceu na celebração
da saída do EGITO. Isso não como doutrina para a igreja, mas com o sentido de
fazer memória daquilo que Deus fez pela seu povo. Do mesmo modo que celebravam a
saída do Egito, o igreja celebra o sacrifício de Jesus Cristo. Ele mesmo
(Jesus), depois, ordenou que fizéssemos isso. A Ceia é a segunda ordenança que o
Senhor deu à sua Igreja. A primeira ordenança foi o "Batismo". Na Nova Aliança,
foi instituída pelo próprio Cristo.
Na noite anterior à Sua crucificação, o
Senhor instituiu a Ceia do Senhor. Mc 14:22-26.
3) Características específicas da Santa Ceia do
Senhor
a. A importância da instituição da Ceia de Jesus Cristo
é recordada pelos três primeiros autores do Evangelho. Mat 26:26-29; Mc 14:22-26;
Lc 22:17-20.
b. Isso também foi lembrado por Paulo em carta à igreja
de Corinto. I Cor 11:23-26.
c. A Ceia deveria ser uma ordenança permanente
até o retorno de Cristo. I Cor 11:26.
d. A
ceia deve ser observada por determinados indivíduos (Heb 2.14), quais sejam, os
que comem e bebem do corpo. Assim, não é conveniente que uma pessoa que
ainda não foi batizada participe dessa cerimônia, pois ela é para os filhos e o
modo público que uma pessoa tem para provar sua fé em Cristo Jesus e sua
conversão é por meio do Batismo. Logo, quem não é batizado não deve participar
da Ceia do Senhor.
e. Reforço que apenas os CRENTES estão autorizados a
compartilhar da Ceia. Aqueles que
compartilharam do "partir do
pão" foram aqueles que
"de bom grado receberam a Sua
Palavra" e "perseveraram na
doutrina dos apóstolos"
(Atos 2:41-42).
f. A igreja local
deveria observar essa ordenança em conjunto, como um corpo unificado, e não
privadamente. I Cor 11:33.
4) Alguns significados
e conclusões
a. É, portanto, uma
ordenança.
b. Não se consome
sangue e carne, mas se responde por isso.
Responsabilidade.
c. Memorialismo. Jesus disse: "fazei isto em memória de mim" (Lc
22:19; I Cor 11:24-25).
d. Recordação da Morte
de Cristo em nosso lugar. I Co.11:25-26.
e. Saúde (Isaias
53.4): corpo machucado e crucificado. I Cor 11:23-24.
f. Perdão de pecados e
comunhão, pelo sangue derramado, que Ele verteu por nós. Apoc 7.14 e
1.5
g. Alegria (traz a
memória a morte, não o nascimento): há uma troca em se celebrar mais o
nascimento de Jesus que sua morte. Ocorre que seu nascimento nada seria se ele
não morresse em nosso lugar. A Memória de sua morte não é tristeza, mas alegria,
pois na morte é que se consumou a
VIDA.
5) Periodicidade
Não há regra para
isso. Uma vez ao mês é uma ótima solução para essa questão. Elementos usados na
Ceia do Senhor: suco de uva (evitar o uso do vinho) e pão (algumas igrejas usam
sem fermento).
LIÇÃO NR 16 – A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
TEXTO BASE: Lucas 24.49
1. Introdução
A doutrina sobre o
Espírito Santo é um dos pilares do verdadeiro cristianismo.Na teologia, essa
doutrina é chamada de pneumatologia ou paracletologia, por ser a disciplina cujo
objetivo é o estudo sistemático do Espírito Santo, seus dons, seu ministério e
sua origem.
Curiosidade: o
Espírito Santo é mencionado no Velho Testamento 86 vezes; no Novo Testamento 281
vezes, e só no livro de Atos, 57 vezes.
2. Quem é Espírito Santo?
O Espírito Santo é a
terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Ele aparece pela primeira vez nas
Escrituras em Gênesis 1.2, e daí em diante sua presença é proemi-nente em ambos
os Testamentos. O vocábulo que dá sentido ao seu nome é o grego pneuma, vindo da
raiz hebraica ruach.
O termo “espírito”,
tanto no hebraico, “rûah”, como no grego, “pneuma”, denota primariamente “
vento”, “ respiração” e, especialmente, “espírito” que, assim como vento, é
invisível, material e poderoso. Mas a palavra rûah e pneuma podem referir-se
também ao espírito humano, aos anjos e a Deus. Quando se refere a Deus, tanto “
ruach como “ pneuma” tem conotação especial, porque Ele é o “ Espírito
Eterno”(Hb 9.14).
3. As evidências bíblicas da divindade do Espírito
Santo
O Espírito Santo
possui atributos divinos:
- ETERNIDADE – Ele é
eterno ( Hb 9.14).
- ONIPRESENÇA –Ele
está presente em todo lugar (Sl 139.7-10).
- ONIPOTÊNCIA – Ele
tem pleno poder sobre todas as coisas (Sl104.30;
Lc1.35).
- ONISCIÊNCIA – Ele
conhece tudo ( 1Co 2.10,11). Incontestavelmente, o Espírito Santo é
Deus!
4. As evidências bíblicas da personalidade do Eespírito
Santo.
a. O téologo Antonio
Giberto define personalidade: “É o conjunto de atributos de várias categorias
que caracterizam uma pessoa”.
b. São três os
atributos que revelam uma personalidade: o intelecto, a vontade e o
sentimento.
c. O Pr Antonio
Gilberto afirma que: “No Espírito Santo vemos essa triplicidade de atributos da
personalidade, a saber:
1) INTELECTO: “ninguém
sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Co
2.11).
2) VONTADE: “[O
Espírito] repartindo particularmente a cada um como quer” (1Co 12.11)= “ a
intenção do Espírito”( Rm 8.27).
3) SENSIBILIDADE: “E
não entristeçais o Espírito Santo de Deus” (Ef 4.30).
5. Atividades do
Espírito Santo que evidenciam sua divindade:
a. O Espírito revela
(2 Pe 1.21).
b. O Espírito ensina
(Jo 14.26).
c. O Espírito
testemunha (Gl 4.6).
d. O Espírito
intercede (Rm 8.26).
e. O Espírito fala (Ap
2.7).
LIÇÃO NR 17 – O ESPÍRITO SANTO NA EXPERIÊNCIA HUMANA - PARTE I
TEXTO BASE: Lucas 24.49
1. Convicção.
Em João 16:7-11 Jesus
descreve a obra do Consolador em relação ao mundo. O Espírito agirá como
"promotor de Justiça", por assim dizer, trabalhando para conseguir uma
condenação divina contra os que rejeitam a Cristo. Convencer significa levar ao
conhecimento verdades que de outra maneira seriam postas em dúvida ou
rejeitadas, ou provar acusações feitas contra a conduta. Os homens não sabem o
que é o pecado, a justiça e o juízo; portanto, precisam ser convencidos da
verdade espiritual. Por exemplo, seria inútil discutir com uma pessoa que
declarasse não ver beleza alguma numa rosa, pois sua incapacidade demonstraria
falta de apreciação pelo belo. Precisa ser despertado nela um sentido de beleza;
precisa ser "convencida" da beleza da flor. Da mesma maneira, a mente e a alma
obscurecidas nada discernem das verdades espirituais antes de serem convencidas
e despertadas pelo Espírito Santo. Ele convencerá os homens das seguintes
verdades:
(a) O pecado de incredulidade. Quando Pedro pregou, no dia de Pentecoste, ele nada
disse acerca da vida licenciosa do povo, do seu mundanismo, ou de sua cobiça;
ele não entrou em detalhes sobre sua depravação para os envergonhar. O pecado do
qual os culpou, e do qual mandou que se arrependessem, foi a crucificação do
Senhor da glória; o perigo do qual os avisou foi o de se recusarem a crer em
Jesus. Portanto, descreve-se o pecado da incredulidade como o pecado único,
porque, nas palavras dum erudito, "onde esse permanece, todos os demais pecados
surgem e quando esse desaparece todos os demais desaparecem". É o "pecado
mater", porque produz novos pecados, e por ser o pecado contra o remédio para o
pecado. Assim escreve o Dr. Smeaton: "Por muito grande e perigoso que seja
esse pecado, tal é a ignorância dos homens a seu respeito que sua criminalidade
é inteiramente desconhecida até que seja descoberta pela influência do Espírito
Santo, o Consolador. A consciência poderá convencer o homem dos pecados comuns,
mas nunca do pecado da incredulidade. Jamais homem algum foi convencido
da enormidade desse pecado, a não ser pelo próprio Espírito
Santo."
(b) A justiça de Cristo. "Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis
mais" (João 16:10). Jesus Cristo foi crucificado como malfeitor e impostor. Mas
depois do dia de Pentecoste, o derramamento do Espírito e a realização do
milagre em seu nome convenceram a milhares de judeus de que não somente ele era
justo, mas também era a fonte única e o caminho da justiça. Usando Pedro, o
Espírito os convenceu de que haviam crucificado o Senhor da Justiça (Atos 2:36,
37), mas também ele lhes assegurou que havia perdão e salvação em seu nome (Atos
2:38).
(c) O juízo sobre Satanás. "E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está
julgado" (João 16:11). Como se convencerão as pessoas na atualidade de que o
crime será castigado? Pela descoberta do crime e seu subseqüente castigo; em
outras palavras, pela demonstração da justiça. A cruz foi uma demonstração da
verdade de que o poder de Satanás sobre a vida dos homens foi destruído, e de
que sua completa ruína foi decretada. (Heb. 2:14,15; l João 3:8; Col. 2:15; Rom.
16:20.) Satanás tem sido julgado no sentido de que perdeu a grande causa, de
modo que já não tem mais direito de reter, como escravos, os homens seus
súditos. Pela sua morte, Cristo resgatou todos os homens do domínio de Satanás,
devendo estes aceitar sua libertação. Os homens são convencidos pelo Espírito
Santo de que na verdade são livres (João 8:36). Já não são súditos do tentador;
já não são obrigados mais a obedecer-lhe, agora são súditos leais de Cristo,
servindo-o voluntariamente no dia do seu poder. (Sal. 110:3.) Satanás alegou que
lhe cabia o direito de possuir os homens que pecaram, e que o justo Juiz devia
deixá-los sujeitos a ele. O Mediador, por outra parte, apelou para o fato de que
ele, o Mediador, havia levado o castigo do homem, tomando assim o seu lugar, e
que, portanto, a justiça, bem como a misericórdia, exigiam que o direito de
conquista fosse anulado e que o mundo fosse dado a ele, o Cristo, que era o seu
segundo Adão e Senhor de todas as coisas. O veredito final divino foi contrário
ao príncipe deste mundo — e ele foi julgado. Ele já não pode guardar seus bens
em paz visto que Um mais poderoso o venceu. (Luc. 11:21,
22.)
A obra criadora do
Espírito sobre a alma ilustra-se pela obra criadora do Espírito de Deus no
princípio sobre o corpo do homem.
Voltemos à cena
apresentada em Gên. 2:7. Deus tomou o pó da terra e formou um corpo. Ali jazia
inanimado e quieto esse corpo. Embora já estando no mundo, e rodeado por suas
belezas, esse corpo não reagia porque não tinha vida; não via, não ouvia, não
entendia.Então "Deus soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem
foi feito alma vivente". Imediatamente tomou conhecimento, vendo as belezas e
ouvindo os sons do mundo ao seu redor. Como sucedeu com o corpo, assim também
sucede com a alma. O homem está rodeado pelo mundo espiritual e rodeado por Deus
que não está longe de nenhum de nós. (Atos 17:27.) No entanto, o homem vive
e opera como se esse mundo de Deus não existisse, em razão de estar morto
espiritualmente, não podendo reagir como devia. Mas quando o mesmo Senhor que
vivificou o corpo vivifica a alma, a pessoa desperta para o mundo espiritual e
começa a viver a vida espiritual. Qualquer pessoa que tenha presenciado as
reações dum verdadeiro convertido, conforme a experiência radical conhecida como
novo nascimento, sabe que a regeneração não é meramente uma doutrina, mas uma
realidade prática.
Vide João
14:17; Rom. 8:9; 1Cor. 6:19; 2Tim. 1:14: 1João 2:27; Col. 1:27; 1João 3:24; Apo.
3:20. Deus está sempre e necessariamente presente em toda parte; nele vivem
todos os homens; nele se movem e têm seu ser. Mas a habitação interior significa
que Deus está presente duma maneira nova, mantendo uma relação pessoal com o
indivíduo. Esta união com Deus, que é chamada habitação, morada, é produzida
realmente pela presença da Trindade completa, como se poderá ver por um exame
dos textos supra citados. Considerando que o ministério especial do Espírito
Santo é o de habitar no coração dos homens, a experiência é geralmente conhecida
como morada do Espírito Santo.
Muitos eruditos
ortodoxos crêem que Deus concedeu a Adão não somente vida física e mental mas
também a habitação do Espírito, a qual ele perdeu por causa do pecado. Essa
perda atingiu não somente a ele mas também os seus descendentes. Essa ausência
do Espírito deixou o homem nas trevas e na debilidade espiritual. Quando,
não logo, pouco a pouco, ataca essas falhas, uma após outra, ora estas ora
aquelas, entrando nos mínimos detalhes de modo tão cabal que, não podendo
escapar à influência do Espírito, um dia esse homem será perfeito, glorificado
pelo Espírito, e resplandecente com a vida de Deus".
Requisitos. Deus é
soberano na questão de outorgar os dons; é ele quem decide quanto à classe de
dom a ser outorgado. Ele pode conceder um dom sem nenhuma intervenção humana, e
mesmo sem a pessoa o pedir. Mas geralmente Deus age em cooperação com o homem, e
há alguma coisa que o homem pode fazer nesse caso. Que se requer daqueles que
desejam os dons?
(a) Submissão à vontade divina. A atitude deve ser, não o que eu quero, mas o que ele
quer. Às vezes queremos um dom extra-ordinário, e Deus pode decidir por outra
coisa.
(b) Ambição santa. "Procurai com zelo os melhores dons" (1Cor. 12:31;
14:1). Muitas vezes a ambição tem conduzido as pessoas à ruína e ao prejuízo,
mas isso não é razão de não a consagrarmos ao serviço de
Deus.
(c) Desejo ardente. Seu desejo ardente pelos dons naturalmente resultará
em oração, e sempre em submissão a Deus. (Vide 1Reis 3:5-10; 2 Reis 2:9, 10.)
(d) Fé. Alguns têm perguntado o seguinte: "Devemos esperar
pelos dons?" Posto que os dons espirituais são instrumentos para a edificação da
igreja, parece mais razoável começar a trabalhar para Deus e confiar nele a fim
de que conceda o dom necessário para a tarefa particular. Desse modo o professor
da Escola Dominical confiará em Deus para a operação dos dons necessários a
um mestre; da mesma maneira o pastor, o evangelista e os leigos. Uma boa maneira
de conseguir um emprego é ir preparado para trabalhar. Uma boa maneira de
receber os dons espirituais é estar "na obra" de Deus, em vez de estar sentado,
de braços cruzados, esperando que o dom caia do céu.
(e) Aquiescência. O fogo da inspiração pode ser extinguido
pela negligência; daí a necessidade de despertar (literalmente "acender") o dom
que está em nos (2Tim. 1:6; 1 Tim. 4:14). Querer. É preciso
querer.
As Escrituras admitem
a possibilidade da inspiração demoníaca como também das supostas mensagens
proféticas que se originam no próprio espírito da pessoa. Apresentamos as
seguintes provas pelas quais se pode distinguir entre a inspiração verdadeira e
a falsa.
(a) Lealdade a Cristo. Quando estava em Éfeso, Paulo recebeu uma carta da
igreja em Corinto contendo certas perguntas, uma das quais era "concernente aos
dons espirituais", 1Cor. 12:3 sugere uma provável razão para a pergunta. Durante
uma reunião, estando o dom de profecia em operação, ouvia-se uma voz que
gritava: "Jesus é maldito." é possível que algum adivinho ou devoto do templo
pagão houvesse assistido à reunião, e quando o poder de Deus desceu sobre os
cristãos, esses pagãos se entregaram ao poder do demônio e se opuseram à
confissão: "Jesus é Senhor", com a negação diabólica: "Jesus é maldito!" A
história das missões modernas na China e em outros países oferece
casos semelhantes. Paulo imediatamente explica aos coríntios, desanimados e
perplexos, que há duas classes de inspiração: a divina e a demoníaca, e explica
a diferença entre ambas. Ele lhes lembra os impulsos e êxtases demoníacos que
haviam experimentado ou presenciado em algum templo pagão, e assinala que essa
inspiração conduz à adoração dos ídolos. (Vide 1Cor. 10:20.) De outra parte, o
Espírito de Deus inspira as pessoas a confessarem a Jesus como Senhor.
"Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de
Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor senão pelo
Espírito Santo" (1Cor. 12:3; Vide Apo. 19:10; Mat. 16:16, 17; 1João 4:1,2).
Naturalmente isso não significa que a pessoa não pode dizer, como um papagaio,
que Jesus é Senhor. O sentido verdadeiro é que ninguém pode expressar a sincera
convicção sobre a divindade de Jesus sem a iluminação do Espírito Santo. (Vide
Rom. 10:9.)
(b) A prova prática. Os coríntios eram espirituais no sentido de que
mostravam um vivo interesse nos dons espirituais (1Cor. 12:1; 14:12).
Entretanto, embora gloriando-se no poder vivificante do Espírito, parecia haver
falta do seu poder santificador. Estavam divididos em facções; a igreja tolerava
um caso de imoralidade indescritível; os irmãos processavam uns aos outros nos
tribunais; alguns estavam retrocedendo para os costumes pagãos; outros
participavam da ceia do Senhor em estado de embriaguez. Podemos estar seguros de
que o apóstolo não julgou asperamente esses convertidos, lembrando-se da vileza
pagã da qual recentemente haviam sido resgatados e das tentações de que estavam
rodeados. Porém ele sentiu que os coríntios deviam ficar impressionados com a
verdade de que por muito importantes que fossem os dons espirituais, o alvo
supremo de seus esforços devia ser: o caráter cristão e a vida reta. Depois de
encorajá-los a que "procurassem os melhores dons" (1Cor. 12.31), ele acrescenta
o seguinte: "Eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente." A seguir vem seu
sublime discurso sobre o amor divino, a coroa do caráter cristão. Mas aqui
devemos ter cuidado de distinguir as coisas que diferem entre si. Aqueles que se
opõem ao falar em línguas (que são antibíblicos em sua atitude, 1Cor. 14:39),
afirmam que se faria melhor buscar o amor, que é o dom supremo. Eles são
culpados de confundir os pensamentos. O amor não é um dom, mas um fruto do
Espírito. O fruto do Espírito é o desenvolvimento progressivo da vida de Cristo
enxertada pela regeneração; ao passo que os dons podem ser outorgados
repentinamente a qualquer crente cheio do Espírito, em qualquer ponto de sua
experiência. O primeiro representa o poder santificador do Espírito, enquanto o
segundo implica seu poder vivificante. não obstante, ninguém erra em insistir
pela supremacia do caráter cristão. Por muito estranho que pareça, é um fato
comprovado que pessoas deficientes na santidade podem exibir manifestações
dos dons. Devemos considerar os seguintes fatos:
1) o batismo
no Espírito Santo não faz a pessoa perfeita de uma vez. A dotação de poder é uma
coisa; a madureza nas graças cristãs é outra. Tanto o novo nascimento como o
batismo no Espírito Santo são dons da graça de Deus e revelam sua graça para
conosco. Todavia, pode haver a necessidade duma santificação pessoal que se
obtenha por meio da operação do Espírito Santo, revelando pouco a pouco a
graça de Deus em nós.
2) A operação dos dons
não tem um poder santificador. Balaão experimentou o dom profético, embora
no coração desejasse trair o povo de Deus por dinheiro.
3) Paulo nos diz
claramente da possibilidade de possuir os dons sem possuir o amor. Sérias
conseqüências podem sobrevir àquele que exercita os dons à parte do amor.
Primeiro, ser uma pedra de tropeço constante para aqueles que conhecem seu
verdadeiro caráter; segundo, os dons não lhe são de nenhum proveito. Nenhuma
quantidade de manifestações espirituais, nenhum zelo no ministério, nenhum
resultado alcançado, podem tomar o lugar da santidade pessoal. (Heb.
12:14.)
(c) A prova doutrinária. O Espírito Santo veio para operar na esfera da verdade
com relação à deidade de Cristo e sua obra expiatória. É inconcebível que ele
contradissesse o que já foi revelado por Cristo e seus apóstolos. Portanto,
qualquer profeta, por exemplo, que negue a encarnação de Cristo, não está
falando pelo Espírito de Deus (1João 4:2, 3).
Estará o Espírito
Santo com o crente no céu? Ou o Espírito o deixará apos a morte? A resposta é
que o Espírito Santo no crente é como uma fonte de água que salta para a vida
eterna (João 4:14). A habitação do Espírito representa apenas o princípio da
vida eterna, que será consumada na vida vindoura. "A nossa salvação está agora
mais perto de nós do que quando aceitamos a Fé", escreveu Paulo, cujas palavras
significam que experimentamos unicamente o princípio duma salvação que ser
consumada na vida vindoura. O Espírito Santo representa o começo ou a primeira
parte dessa salvação completa. Essa verdade tomará expressão sob estas três
ilustrações:
(a) Comercial. O Espírito é descrito como "o penhor da nossa herança,
para a redenção da possessão de Deus" (Efés. 1:14; 2Cor. 5:5). O Espírito Santo
é a garantia de que a nossa libertação ser completa. é mais do que penhor; é a
primeira prestação dada com antecedência, como garantia de que se completar o
resto.
(b) Agrícola. O Espírito Santo representa as primícias da
vida futura. (Rom. 8:23.) Quando um israelita trazia as primícias dos seus
produtos ao templo de Deus, era esse um modo de reconhecer que tudo pertencia a
Deus. A oferta duma parte simbolizava a oferta do todo. O Espírito Santo nos
crentes representa as primícias da gloriosa colheita
vindoura.
(c) Doméstica. Assim como se dá às crianças uma pequena porção de doce
antes do banquete, assim na experiência do Espírito , os crentes por enquanto
apenas "provaram... as virtudes do século futuro" (Heb. 6:5). Em Apo. 7:17 lemos
que "o Cordeiro que está no meio do trono... lhes servirá de guia para as fontes
das águas da vida". Note-se o plural nessas últimas palavras. Na vida vindoura,
Cristo será o Doador do Espírito; o mesmo que concedeu uma prova antecipada,
conduzirá seus seguidores a novas porções do Espírito e aos meios de graça e
enriquecimento espiritual, desconhecidos durante a peregrinação
terrena.
LIÇÃO NR 18 – O
ESPÍRITO SANTO NA EXPERIÊNCIA HUMANA - PARTE
II -
continuação
TEXTO BASE: Lucas 24.49
7. Pecados contra o Espírito Santo.
Podemos entristecer o
Espírito Santo. Efés. 4:30; Atos 5: 3, 4; 1Tess. 5:19.) Os incrédulos podem
blasfemar contra a Pessoa do Espírito e resistir ao seu poder. (Atos 7:51; Mat.
12:31,32.)
Última fase da obra do
Espírito é apresentada na promessa de Cristo: "Mas recebereis a virtude do
Espírito, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas" (Atos
1:8).
1) A característica
principal dessa promessa é nos dar poder para servir ao Reino de
Deus.
2) As palavras foram
dirigidas a homens que já estavam em relação íntima com Cristo. Foram enviados a
pregar, armados de poder espiritual para esse propósito (Mat.
10:1).
3) Acompanhando o
cumprimento dessa promessa (Atos 1:8) houve manifestações sobrenaturais (Atos
2:1-4), das quais, a mais importante e comum foi o milagre de falar em outros
idiomas.
4) Esse revestimento é
descrito como um batismo (Atos 1:5). Quando Paulo declara que somente há um
batismo (Efés. 4:5), ele se refere ao batismo literal nas águas. Tanto os judeus
como os pagãos praticavam as lavagens cerimoniais, e João Batista
havia administrado o batismo nas águas para arrependimento.
5) Essa comunicação de
poder é descrita como ser cheio do Espírito. Aqueles que foram batizados com o
Espírito Santo no dia de Pentecoste também foram cheios do
Espírito.
9. Características do revestimento de
poder.
A. Experiência
suplementar e subseqüente à conversão
B. Alguns dizem que há
muitos cristãos que conhecem o Espírito Santo em seu poder regenerador
e santificador, sem terem falado em outras línguas. De fato, o Novo Testamento
ensina que a pessoa não pode ser cristã sem ter o Espírito, isto é, ser
habitação do Espírito. "Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é
dele" (Rom. 8:9).
C. Também se afirma
que muitos obreiros cristãos têm experimentado unções do Espírito, por meio das
quais foram capacitados a ganhar almas para Cristo e fazer outras obras cristãs
e, no entanto, esses não falaram em outras línguas. O que pode mostrar a
diferença então? Há um Espírito Santo, mas muitas operações desse Espírito;
assim como há uma eletricidade, mas muitas operações dessa eletricidade, a qual
aciona fábricas, ilumina as nossas casas, faz funcionar as geladeiras, e efetua
muitos outros trabalhos, da mesma maneira, o mesmo Espírito regenera,
santifica, dá vigor, ilumina e reveste de dons especiais.
D. Consagração
especial e vitória sobre o pecado, e há conseqüente aumento do gozo e paz,
experiência que, às vezes, tem sido chamada "santificação", ou uma "segunda obra
da graça".
E. Energia à natureza
humana para um serviço para Deus, resultando em uma expressão externa dum
caráter sobrenatural. Duma maneira geral, S. Paulo se refere a essa expressão
exterior como "a manifestação do Espírito" (1Cor. 12:7), talvez em contraste com
as operações mais quietas e secretas do Espírito.
10. Recebendo o
Batismo com o Espírito Santo.
A. Uma atitude correta
é essencial. Os primeiros crentes que receberam o Espírito Santo "perseveraram
unânimes em oração e súplicas" (Atos 1:14). O ideal seria a pessoa receber o
derramamento de poder imediatamente após a conversão, mas normalmente há várias
circunstâncias duma e de outra natureza que tornam necessário algum tempo de
espera diante do Senhor.
B. O recebimento do
poder espiritual está relacionado com as orações em comum da igreja. Depois que
os cristãos da igreja em Jerusalém haviam orado a fim de receberem coragem para
pregar a Palavra, "moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram
cheios do Espírito Santo" (Atos 4:31). A expressão "moveu-se o lugar", significa
algo espetacular e sobrenatural que convenceu os discípulos de que o poder que
desceu no dia de Pentecoste estava ainda presente na
igreja.
C. Um derramamento
espontâneo, em alguns casos, pode fazer a oração e o esforço desnecessários,
como foi o caso das pessoas que estavam na casa de Cornélio, cujos corações já
haviam sido "purificados pela fé" (Atos 10:44; 15:9).
D. Visto que o batismo
de poder é descrito como um dom (Atos 10:45), o crente pode requerer diante do
trono da graça o cumprimento da promessa de Jesus: "Se vós, sendo maus, sabeis
dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito
Santo àqueles que lhe pedirem?" (Luc. 11:13).
E. Por meio da
obediência. O Espírito Santo é a pessoa que "Deus deu àqueles que lhe obedecem"
(Atos 5:32).
Pr Aureo R Vieira da
Silva
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republicada, mas deve-se citar a fonte.
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