quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Lança fora a escrava e seu filho!



Quando Paulo retornou à Galácia e verificou que aquela igreja havia sofrido uma influência terrível de judeus que se convertiam a Jesus, mas mantinham as práticas judaicas, ele sentiu que precisava admoestar severamente aquele grupo de irmãos. Paulo sabia que eles corriam riscos de sofrerem as consequências de estarem vivendo no engano.
O engano é um desvio que fazemos em nosso caminho na verdade, mas que, na maioria dos casos, a pessoa não percebe que está sendo enganada. Isso acontece, principalmente, porque o engano começa no Altar. Saindo do Altar, as pessoas que estão nas igrejas, naturalmente, se inclinam a aceitar o doutrina enganosa que foge aos preceitos da sã doutrina.
Paulo estava nos ensinando que, ao aceitarmos tranquilamente qualquer prática da circuncisão (da Lei Mosaica), atos, eventos ou rituais que eram da Lei Mosaica, de nada se aproveita nossa fé em Jesus Cristo. A palavra circuncisão, no NT, referia-se quase sempre à Lei Mosaica, embora fosse uma prática cultural dos hebreus e era aplicada antes mesmo de Moisés.
Ora, uma das coisas mais comuns hoje na igreja evangélica de hoje é a aplicação de atos da Lei como se a igreja fosse judaica. Há certa beleza paralisante nesses rituais, que milhares de líderes e cristão estão aplicando e, ainda,  tentando espiritualizar essas práticas. O fato é que o simples acredita em TUDO, mas o prudente atenta para seus próprios passos (Prov 14.15). O crente prudente não entra de gaiato em heresias. O crente mais volátil, que infelizmente tem sido a grande maioria), cai em falsos ensinos muito facilmente.
Além disso, é duro ter que dizer e pregar esta palavra (ainda que eu a considere profética), mas muitas pessoas que hoje estão na igreja terão suas vidas destruídas por utilizar práticas judaicas, desviando-se da Nova Aliança, na qual não há animais, não há mortes, não há sacrifícios, não há objetos santos e outras coisas que haviam no sacerdócio mosaico.
Voltando ao texto em epigrafe no começo desta palavra, é muito importante salientar que a pessoa a afirmar o que está no texto não foi este cooperador de Jesus que vos escreve. Foi Paulo e inspirado pelo Espírito Santo (II Tim 3.16).
Paulo diz algumas verdades que é preciso GRITAR para que outros vejam ou entendam. Vamos lá:
1) Milhares de pessoas querem ir ao Monte Sinai apresentar pedidos de oração.
- O que Paulo diz sobre Sinai: “Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos”. (verso 25).
 2) Igrejas que usam o Shofar não como instrumento musical, mas afirmam em seus cultos que o Shofar atrai a presença de Deus.
- O que disse o Senhor Jesus sobre a sua presença: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mat 18.20)
 3) Valnice Milhomens, Rene Terra Nova e sua turma, Ana Paula Valadão, os após-tolos esparramados por aí, outros expoentes e muitas igrejas hoje praticam a guarda do sábado e a realização das festas judaicas, alguns viajando a Israel apenas para festejar como se estivessem indo fazer algo muito espiritual. O que Paulo fala sobre isso: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco” (Gal 4.10 e 11). E ainda diz: “Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.” (I Cor 5.8)
 4) Uso da estola sacerdotal durante os cultos, uso de símbolos do judaísmo na Igreja, nos cultos, emprego de palavras em hebraico, etc etc etc..

Voltando ao texto inicial, Paulo então mostra claramente: a velha Aliança estava simbolizada em Agar. A nova Aliança estava representada em Isaque, o filho da promessa. Paulo afirma no texto em tela que somos filhos da promessa. Sendo filhos da promessa, qual o interesse em Agar? Sinceramente não sei. Penso que isso seja ação de espíritos enganadores.
Eu mesmo estive em Israel com um desses grupos que vai até lá. Alguns irmãos eram conscientes da compreensão histórica e cultural da viagem. A maioria, entretanto, parecia esses grupos de idólatras que viajam para Aparecida do Norte em São Paulo.
Ao afirmar que os nascidos da Agar eram nascidos da carne, lembro o prezado leitor que Jesus mesmo afirmou em João 3.6 que o que é nascido da carne é CARNE e o que é nascido do Espírito é espírito. Ora, quem aplica rituais antigos, usa objetos da Lei, sobe no Sinai (não com espírito esportivo ou de escalada, mas acreditando que Deus está no cume do monte), quem sopra Shofar pensando que Deus vai descer porque ouviu o sonido do Shofar, quem bate tambor pensando que vai vencer guerras, enfim, quem aplica essas práticas, segundo as Escrituras, ainda é CARNE. Se é CARNE, tá fora da promessa. Aí mora o grande perigo. A abertura para a ação de demônios. Os espíritos enganadores.
Como preguei hoje mesmo na igreja, qual a palavra de Paulo para isso? Tolerância? amar e conviver com os que assim fazem? fazer como eles, porque afinal de contas é tão bonito e tão espiritual? Enfim, qual? Sabe o que Paulo disse?
“Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre.” (Gal 4.30)
É duro ler isso? Mas é Deus mostrando para você, meu amigo. O filho da escrava não herdará com o filho da livre.
Cada um é um dos tipos das alianças. Uma delas leva para o céu. A outra não leva. Em qual caminho você está? Nesse que se desviou da Sã Doutrina? Então a ti te digo:

LANÇA FORA A ESCRAVA E SEU FILHO! ESCAPA-TE POR TUA VIDA!

 Aureo Ribeiro Vieira da Silva
Esta mensagem pode ser usada, impressa, republicada, mas qualquer que seja o uso deve-se citar a fonte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comments system