Quando Paulo
retornou à Galácia e verificou que aquela igreja havia sofrido uma influência
terrível de judeus que se convertiam a Jesus, mas mantinham as práticas
judaicas, ele sentiu que precisava admoestar severamente aquele grupo de
irmãos. Paulo sabia que eles corriam riscos de sofrerem as consequências de
estarem vivendo no engano.
O engano é
um desvio que fazemos em nosso caminho na verdade, mas que, na maioria dos
casos, a pessoa não percebe que está sendo enganada. Isso acontece,
principalmente, porque o engano começa no Altar. Saindo do Altar, as pessoas
que estão nas igrejas, naturalmente, se inclinam a aceitar o doutrina enganosa
que foge aos preceitos da sã doutrina.
Paulo estava
nos ensinando que, ao aceitarmos tranquilamente qualquer prática da circuncisão
(da Lei Mosaica), atos, eventos ou rituais que eram da Lei Mosaica, de nada se aproveita nossa fé em Jesus Cristo.
A palavra circuncisão, no NT, referia-se quase sempre à Lei Mosaica, embora
fosse uma prática cultural dos hebreus e era aplicada antes mesmo de Moisés.
Ora, uma das
coisas mais comuns hoje na igreja evangélica de hoje é a aplicação de atos da
Lei como se a igreja fosse judaica. Há certa beleza paralisante nesses rituais,
que milhares de líderes e cristão estão aplicando e, ainda, tentando espiritualizar essas práticas. O
fato é que o simples acredita
em TUDO, mas o prudente atenta para seus próprios passos (Prov 14.15). O crente
prudente não entra de gaiato em heresias. O crente mais volátil, que
infelizmente tem sido a grande maioria), cai em falsos ensinos muito
facilmente.
Além disso,
é duro ter que dizer e pregar esta palavra (ainda que eu a considere profética),
mas muitas pessoas que hoje estão na igreja terão suas vidas destruídas por
utilizar práticas judaicas, desviando-se da Nova Aliança, na qual não há
animais, não há mortes, não há sacrifícios, não há objetos santos e outras
coisas que haviam no sacerdócio mosaico.
Voltando ao
texto em epigrafe no começo desta palavra, é muito importante salientar que a
pessoa a afirmar o que está no texto não foi este cooperador de Jesus que vos
escreve. Foi Paulo e inspirado pelo Espírito Santo (II Tim 3.16).
Paulo diz
algumas verdades que é preciso GRITAR
para que outros vejam ou entendam. Vamos lá:
1) Milhares
de pessoas querem ir ao Monte Sinai apresentar pedidos de oração.
- O que Paulo
diz sobre Sinai: “Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à
Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos”. (verso 25).
2) Igrejas
que usam o Shofar não como instrumento musical, mas afirmam em seus cultos que
o Shofar atrai a presença de Deus.
- O que
disse o Senhor Jesus sobre a sua presença: “Porque, onde estiverem dois ou três
reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mat 18.20)
3) Valnice
Milhomens, Rene Terra Nova e sua turma, Ana Paula Valadão, os após-tolos
esparramados por aí, outros expoentes e muitas igrejas hoje praticam a guarda
do sábado e a realização das festas judaicas, alguns viajando a Israel apenas
para festejar como se estivessem indo fazer algo muito espiritual. O que Paulo
fala sobre isso: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja
trabalhado em vão para convosco” (Gal 4.10 e 11). E ainda diz: “Por isso
façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da
malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.” (I Cor 5.8)
4) Uso da
estola sacerdotal durante os cultos, uso de símbolos do judaísmo na Igreja, nos
cultos, emprego de palavras em hebraico, etc etc etc..
Voltando ao
texto inicial, Paulo então mostra claramente: a velha Aliança estava
simbolizada em Agar. A nova Aliança estava representada em Isaque, o filho da
promessa. Paulo afirma no texto em tela que somos filhos da promessa. Sendo
filhos da promessa, qual o interesse em Agar? Sinceramente não sei. Penso que
isso seja ação de espíritos enganadores.
Eu mesmo
estive em Israel com um desses grupos que vai até lá. Alguns irmãos eram
conscientes da compreensão histórica e cultural da viagem. A maioria,
entretanto, parecia esses grupos de idólatras que viajam para Aparecida do
Norte em São Paulo.
Ao afirmar
que os nascidos da Agar eram nascidos da carne, lembro o prezado leitor que
Jesus mesmo afirmou em João 3.6 que o que é nascido da carne é CARNE e o que é
nascido do Espírito é espírito. Ora, quem aplica rituais antigos, usa objetos
da Lei, sobe no Sinai (não com espírito esportivo ou de escalada, mas
acreditando que Deus está no cume do monte), quem sopra Shofar pensando que
Deus vai descer porque ouviu o sonido do Shofar, quem bate tambor pensando que
vai vencer guerras, enfim, quem aplica essas práticas, segundo as Escrituras,
ainda é CARNE. Se é CARNE, tá fora da promessa. Aí mora o grande perigo. A
abertura para a ação de demônios. Os espíritos enganadores.
Como preguei
hoje mesmo na igreja, qual a palavra de Paulo para isso? Tolerância? amar e
conviver com os que assim fazem? fazer como eles, porque afinal de contas é tão
bonito e tão espiritual? Enfim, qual? Sabe o que Paulo disse?
“Mas que diz a Escritura? Lança
fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará
com o filho da livre.” (Gal 4.30)
É duro ler
isso? Mas é Deus mostrando para você, meu amigo. O filho da escrava não herdará
com o filho da livre.
Cada um é um
dos tipos das alianças. Uma delas leva para o céu. A outra não leva. Em qual
caminho você está? Nesse que se desviou da Sã Doutrina? Então a ti te digo:
LANÇA FORA A ESCRAVA E SEU FILHO!
ESCAPA-TE POR TUA VIDA!
Aureo Ribeiro
Vieira da Silva
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seja o uso deve-se citar a fonte.
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