Recentemente
temos recebido muitas perguntas a respeito da Justiça de Deus;
e observamos que há muita confusão em relação a isso, principalmente de como
vivemos na Justiça.
Uma
dessas perguntas questiona a Justiça de Deus com relação a pessoas que nascem
fisicamente deformadas, cegas, surdas etc. e cita João 9:1-4 e a pergunta dos
discípulos: “Quem pecou, este ou seus pais,
para que nascesse cego?” Alguns até acham (e acham porque querem
achar, é opção sua) que a resposta de Jesus justifica a doutrina de ‘que se
deve sofrer enfermidade para que Deus seja glorificado’. Eu penso que quem
assim crê deve sempre desejar e pedir enfermidades mais graves e maiores
sofrimentos, para que Deus seja ainda mais glorificado.
Ah,
irmãos! Como necessitamos conhecer melhor ao nosso Deus! O Deus que nos fez
para Ele quer derramar todo o Seu amor em nossas vidas e
tudo fez em Cristo para que vivamos eternamente com
Ele. Ele não pode Se alegrar ao ver a nossa incredulidade e
ignorância!
Observando
que as pessoas não aceitavam a Justiça de Deus em Cristo, o apóstolo Paulo
afirmou: “Desconhecendo a Justiça de Deus,
e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.
Porque Cristo é o fim da lei, para justiça de (para justificar) todo aquele que crê” Romanos
10:3,4.
Convém
considerarmos dois pontos fundamentais a respeito da Justiça de Deus:
1) Cristo é a manifestação da Justiça de Deus para livrar
todo homem da corrupção e da morte, que é a separação eterna de
Deus;
2) sofremos por uma única razão: não aceitarmos a grandeza da
libertação que o Evangelho proclama.
As
pessoas sofrem porque não se sujeitam à Justiça que Jesus cumpriu na cruz do Calvário.
No caso do cego (João 9:1-4), Jesus respondeu aos discípulos: “Nem este pecou, nem
seus pais, mas é
necessário que nele se manifestem as obras de Deus” (é crendo que
se recebe a cura, a restauração, e
Deus é glorificado).
Cristo
trouxe uma nova condição de vida para todo aquele que nEle crê: uma vida
totalmente livre da corrupção que Satanás introduziu no seio da
humanidade no Jardim do Éden. Pode ser que alguém conteste essa afirmação, mas
isso é porque não “se sujeitam à Justiça que vem de Deus”, evidência clara de
incredulidade.
Aquele
que diz que vive o Evangelho precisa fazer a sua experiência se conformar ao
que Deus diz, e jamais prostituir ou adulterar a Palavra, para conformá-lA
(torcer-lhe o sentido) à sua experiência. Jesus afirmou que as
pessoas “invalidam a Palavra de Deus por
causa da sua tradição” (Mateus 15:6).
Paulo
disse: “Cristo é o fim da lei para
Justiça, isso é, para justificar todo aquele que nEle crê”. A
verdade é que cada um vive como quer. Existem espíritos de
enfermidade (Luc.13:11) e se a pessoa gosta de se fazer de vítima, quando
de fato ela é vítima apenas de si mesma. Há também a opressão do diabo (Atos
10:38) e pessoas escravizadas pelo pavor da morte por toda a vida
(Heb.2:15). Mas, será que você pensa que isso agrada a Deus ?
Que Deus nos criou para isso? Não, mil vezes não!
Por isso mesmo Jesus veio, para restaurar em nós aquilo que Adão rejeitou.
É
incrível a dificuldade que as pessoas têm para aceitar que a Justiça de Deus em
Cristo aboliu a lei “tendo cancelado o escrito de
dívida que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o
inteiramente, encravando-o na cruz” (Colossenses. 2:14 - leia com
versos 16-23).
Paulo
afirmou: “Não por obras de justiça
praticadas por nós, mas segundo Sua misericórdia, Deus nos salvou mediante o lavar regenerador
e renovador do Espírito Santo, que Ele derramou sobre nós ricamente, por meio
de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tito 3:5,6)
Será
que, em razão das pessoas sofrerem, Deus é injusto? Será que por
nascerem alguns com sérias deformidades físicas signifique que Deus faz acepção
de pessoas? Absolutamente não! Também para essas pessoas Deus
Se manifestou em Cristo, pois “Ele foi transpassado
pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos
traz a paz (libertação) estava sobre
Ele, e pelas Suas pisaduras fomos (todos) sarados”. Deus fez cair sobre Ele a
iniqüidade (corrupção) de nós todos.
Para
nós, é difícil entender que as pessoas que não aceitam a Justiça de Deus acham
que vivem “para manifestar as obras
(do amor e graça) de Deus” (João 9:3).
Ora, somente manifesta a obra de Deus quem aceita a Justiça de Deus.
Publicação do Ministério Verdade Viva, Caixa Postal 51, cep:
30.123-970. Belo Horizonte, MG. Brasil. E-mail: minister@gold.com.br - Autoria:
Bernard Snelgrove.
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