A única condição para a saúde,
ensinada no Novo Testamento, é a fé e não a a condição de ser obediente aos
mandamentos divinos. Explico essa afirmação. Se fosse a mesma condição da antiga
Aliança, não existiriam ímpios curados após receberem a oração da fé, e vemos
que muitos ímpios são curados por Deus! Aliás, tenho visto mais ímpios serem
abençoados do que alguns filhos de Deus que, embora sejam salvos, não crêem que
podem ser curados pela fé. Acham que a doença é prova de Deus. Só que isso não é
bíblico. Isso não quer dizer que, se você está em pecado, não necessite do
perdão de Deus, ao contrário, você tem a obrigação de pedir perdão ao Senhor.
Peça seu perdão, mas busque e determine, também, sua cura. Não aceite essa
mentira do diabo chamada doença.
Em Hb 11.6, encontramos: “Ora,
sem fé é impossível agradar-lhe (a Deus), porque é necessário que aquele que se
aproxima de Deus CREIA que Ele existe e que é
galardoador
(premiador) dos que o buscam”. Observe que a primeira condição, vista na passagem,
para que Deus seja nosso premiador (aquele que dá as dádivas, de graça!) é CRÊR
que Ele existe. Crêr fala em fé, não uma fé passiva, mas uma fé ativa, que
produz atitudes em nós.
Em Mc 16.17 e 18, também está
caracterizada essa condição. Os sinais seguem os que crêem. Neste exato
momento em que você lê esse estudo, você pode estar pensando que eu esteja
equivocado e que o que foi lido até agora não tem fundamento algum.
Ora, você tem a liberdade de crer ou
não. Só que quem não crê não vê os sinais.
Hoje, dentro do ensino
neotestamentário, há uma condição para se receber a cura: crer. Crer na Palavra,
crer naquilo que foi colocado por Deus. Várias outras passagens mostram-nos essa
atitude de fé. Nós precisamos estabelecer uma condição de crença no Senhor Jesus
Cristo. Em Mc 9.23, diz que TUDO é possível ao que CRÊ.
Se você crê, então não há impossíveis
para você! Em Jo 14.13, diz que “TUDO o que pedirmos, EM NOME DE JESUS, Ele (Jesus) fará, para que o PAI seja
glorificado.”
Você não pode deixar que outras
idéias roubem essa fé de você, essa crença na Palavra. Se, meu caro leitor,
estiver passando por momentos difíceis de sofrimentos com doenças, simplesmente
creia. Creia na Palavra que diz: “pelas suas pisaduras fomos sarados” e
permaneça firme nesta promessa. Não olhe para o problema. Isso te enfraquecerá
em sua luta contra a doença. Olhe para JESUS, olhe para sua
Palavra.
Não tenha uma fé passiva. A fé
passiva é aquela que diz : “eu creio que Deus faz, mas... (aqui aparecem as
desculpas)”.
Tenha a fé ativa. A fé ativa é aquela
que produz atitudes. Você está com dor? Aja como se não estivesse! Você pede ao
homem de Deus para que ungir suas roupas, pois você crê num Deus que opera
milagres. Pega a roupa e coloca na pessoa enferma, pois você sabe que em Mateus
no capítulo 18, versículos 19 e 19 está bem clara a promessa de Jesus
Cristo:
Em verdade vos digo que tudo
o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra
será desligado no céu. Também vos digo
que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem,
isso lhes será feito por meu Pai, que está nos
céus.
Você precisa apenas agir. Muitos não
recebem porque lhes falta a última etapa. Creem, recebem oração, apanham-se na
promessa, mas, na hora de mudar a atitude, continuam agindo como se estivessem
enfermos.
Você precisa desafiar os remédios, não os médicos.
Milhares de pessoas são escravas de remédios. Você se levanta da cama e, mesmo
que tenha sintomas de alguma doença diz: estou
curado.
Fé ativa é aquela que, quando oramos para chover,
abrimos o guarda-chuva e ficamos esperando os pingos
d’água. A fé ativa gera uma obra, gera uma atitude. Essa
atitude revela o verdadeiro aspecto da fé, ou seja, a pessoa diz crêr, então ela
prova que crê , fazendo algo relacionado com sua crença. Essa é a fé
ativa!
Tiago nos dá um ensino glorioso sobre
a fé ativa. Em sua carta, no capítulo 2, nos versículos 14 ao 17, ele
diz:
Meus irmãos, que aproveita se
alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode
salvá-lo?
E, se o irmão ou a irmã
estiverem nus, e tiverem falta de mantimento
quotidiano,
E algum de vós lhes disser:
Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias
para o corpo, que proveito virá daí?
Assim também a fé,
se não tiver as obras, é morta em si
mesma.
Essa passagem ensina algo que muitos
entendem de modo equivocado.
Tiago não está falando que o crente
em Jesus tem que provar sua fé fazendo obras de caridade. Fazer essas obras
assistenciais é prova de testemunho, é prova que fazemos a diferença, mas, em
hipótese alguma, é prova de fé. Tiago fez uma
comparação.
Ele diz: se alguém precisa de você e
você diz que ama esse alguém, mas não o ajuda em sua necessidade, de nada vale
você dizer que ama. As palavras não têm dono. Você diz o que quer. Tiago
complementa: você diz que tem fé, mas nada faz que prove o fato de você dizer
que tem a fé. Tiago quer mostrar que falar que tem fé é fácil. Difícil é sua
vida ser uma prova de fé. É necessário que sua vida seja uma vida de práticas.
Uma vida de atitudes. Tomar atitudes é ter uma fé ativa.
Em certa ocasião, um pregador
norte-americano orou com uma irmã que insistia com ele para que lhe fosse feita
uma oração de cura. Passado algum tempo, ele a procurou e ela disse que não
havia sido curada, pois para ela aquela era a vontade de Deus. Ato contínuo, ele
lhe perguntou se ela ainda ia ao médico e se ela estava tomando os remédios que
o doutor lhe receitara. Ela disse que sim, que tomava todos e corretamente.
Então, ele foi direto nas palavras, questionando-a sobre a vontade de Deus. Se
era a vontade de Deus que ela não fosse curada, logo ela não devia tomar os
remédios e nem ir ao médico, porque isso a deixava sã, mesmo que fosse
paliativo. Ela tomava os remédios porque não queria sofrer as agruras da sua
doença, mas ao exercitar sua fé incorretamente e ver que sua oração não era
respondida, ela dizia que estar doente era a vontade de Deus. Se não receber a
cura for vontade de Deus, o certo é que a pessoa não tome os remédios e pare de
ir ao médico, se não ela está demonstrando uma total incoerência em suas
atitudes.
Tem que ficar um desafio. Você,
pastor, obreiro, membro, enfim, qualquer que seja sua função na igreja do Senhor
Jesus, exerça mais a fé ativa. Seja aquilo que a palavra quer que você seja. Na
luta, na dor, na alegria, na tristeza, em qualquer momento que seja, use a
Palavra da verdade. Use a Bíblia com razão e graça. Obreiro bom é aquele que
maneja bem a Palavra de Deus. Seja alguém de atitude, não de emoção, não alguém
que diz crer, de atitudes e procedimentos longe daquilo que ele diz crer. Seja
alguém que viva a vida do Espírito, no espírito.
A fé para a cura só é movimentada por
um modo. Por meio do Nome de Jesus Cristo. A igreja do Senhor Jesus possui uma
autoridade que ela não reconhece: a autoridade do Nome de Jesus Cristo. Não
reconhecendo, não usa.
Quantas práticas equivocadas são
observadas nos dias atuais. As pessoas oram em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo; outros tentam expulsar demônios clamando o sangue de Jesus,
outros repetem o nome de Jeová incessantemente nos cultos e reuniões, enfim,
práticas que apenas desviam o povo da autoridade que nos foi delegada.
A ideia é mostrar que temos um muro.
Temos proteção. Temos autoridade. Precisamos usá-la em prol do reino de Deus,
para ganhar vidas para Jesus.
Você pode perguntar às pessoas na sua
igreja: “O Nome de Jesus pertence à Igreja?” Todos dirão: “Sim”. Você então
complementa: “Para que serve?” “Oh! só para ser adorado e louvado.”
Responderão.
Realmente, adoramos e louvamos o Nome
de Jesus, mas esta não é a única finalidade dEle. O Nome nos foi dado para nosso
benefício.
Há cura neste Nome. Isso é uma lei
eterna da palavra de Deus. Tem de haver, pois Jesus disse: Em Meu Nome,
imporão as mãos sobre os enfermos, e eles ficarão curados”. Tem de haver cura
ali, porque Pedro disse ao coxo: “O que tenho, isso te dou: em Nome de Jesus
Cristo, o Nazareno, levanta e anda!”
Temos, como filhos, algumas heranças
dadas pelo nome. Algumas garantias dadas pelo nome. Vejamos algumas delas a
seguir.
A PLENA SALVAÇÃO PELO
NOME
ATOS
4.12
12 E em nenhum outro há
salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os
homens, pelo qual devamos ser salvos.
O Nome de Jesus é
salvação.
Quando usamos a palavra “salvação” -
por termos sido treinados assim - pensamos automaticamente na remissão dos
pecados, no novo nascimento. Mas é apenas uma parte da salvação, E se seu
pensamento só chega até este ponto, você está limitando a
Deus.
Na Bíblia de Referências de Scofield,
o seu autor, Dr. Scofield, indica o pleno significado da palavra salvação na
seguinte referência de Romanos 1.16 (Romanos 1.16 diz: Porque não me envergonho
do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que
crê, primeiro do judeu e também do grego.):
“As palavras hebraica e grega para
“salvação” subentendem as idéias da libertação, da segurança, da preservação, da
cura e da integridade. Salvação é a grande palavra inclusiva do Evangelho,
reunindo em si mesma todos os atos e processos redentores.”
(Scofield)
Quando Deus diz “salvação”, Ele está
falando a respeito de mais coisas do que as pessoas
imaginam.
O Evangelho de Cristo é o
poder de Deus para a libertação.
O Evangelho de Cristo é o
poder de Deus para a segurança.
O Evangelho de Cristo é o
poder de Deus para a proteção.
O Evangelho de Cristo é o
poder de Deus para a cura.
Quando a Palavra de Deus diz: “Não
existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos”, não está falando apenas do novo nascimento. Está falando,
também, acerca da cura do nosso corpo. Em nenhum outro nome há
cura.
A CURA DAS DOENÇAS PELO NOME
DE JESUS
Precisamos saber que a cura para
nosso corpo físico é parte integrante do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
Novamente, quero frisar isso: Ele não somente tomou sobre Si os nossos pecados;
também tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas
doenças.
ISAÍAS 53.4,5
Verdadeiramente, ele tomou
sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputamos por aflito, ferido de Deus e
oprimido.
Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos
sarados.
MATEUS
8.17
Para que se
cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e levou as nossas
doenças.
I PEDRO
2.24
Levando ele
mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os
pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes
sarados.
A cura que Ele já providenciou
torna-se real para nós mediante o Seu Nome. “Em Meu Nome, imporão as mãos sobre
os enfermos, e estes ficarão curados”. Por quê? Porque a cura nos pertence.
Jesus a providenciou na nossa redenção.
Mas, você sabe, fomos ensinados, por
vezes, que Deus é soberano, que nem tudo é vontade de Deus, que nem todos são
curados, enfim, fomos ensinados a pensar de um modo que nega exatamente o que a
mensagem do Evangelho ensina como real para nós. Muitos clamam pelo Nome de
Jesus para serem salvos. Pensam que o Nome funcionará apenas para salvação. Aí,
quando a mente produz um pensamento diferente do que, de fato, a Bíblia ensina,
a própria pessoa bloqueia sua fé para receber a cura.
Não! Este Nome fará tudo quanto já
foi incluído na sua obra salvívica! Se não for assim, eu, então, não tenho
direito algum de crer que há salvação neste Nome.
Graças a Deus, há salvação no Nome, mas graças a Deus que
também há cura neste Nome!
Se tivéssemos sido ensinados a
respeito da cura no Nome de Jesus da mesma maneira que fomos ensinados a
respeito daquilo que chamamos de salvação em o Nome de Jesus, não haveria mais
dúvida alguma a esse respeito. Teríamos uma fé inconsciente na cura, assim como
a temos na remissão dos pecados.
A REMISSÃO E PERDÃO DE PECADOS PELO
NOME
Jesus liquidou com o problema do
pecado. Ele carregou os nossos pecados. Quando assim cremos e O aceitamos
pessoalmente, torna-se uma realidade para nós individualmente. Nascemos de
novo.
Tornamo-nos uma criatura nova em
folha - uma criação totalmente nova, sem passado algum.
2
CORÍNTIOS5.17
Assim que, se alguém está em
Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.
As coisas antigas
passaram!
Os pecados antigos que cometemos
antes de nascermos de novo não existem na mente de Deus. Ele não os guarda na
memória.
ISAÍAS
43.25
Eu, eu mesmo, sou o que apaga
as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não
lembro.
MIQUÉIAS
7.19
Tornará a apiedar-se de nós,
subjugará as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas
profundezas do mar.
Se você colocar juntos Isaías 43.25 e
Miquéias 7.19, perceberá que Deus enterrou nossos pecados no Mar do
Esquecimento. Deixe-os ali. Já não existem mais. Deus os apagou. Não existem na dimensão espiritual. Jesus os
carregou.
SALMO
103.12
Quanto está longe o Oriente
do Ocidente, assim afasta de nós as nossas
transgressões.
Esta distância não pode ser medida!
Você pode começar viajando ao redor do mundo, sempre para o leste, e continuar
avançando sem parar. Se você vivesse até 1000 anos, e fosse circular o mundo
cada dia destes 1000 anos, ainda estaria viajando para o
leste.
Não é assim no caso do norte e do
sul. Se você viajasse para o norte, passaria pelo pólo norte num determinado dia
e começaria viajando para o sul.
Jesus levou nossos pecados para tão
longe de nós quanto dista o Oriente do Ocidente!
Sem dúvida, o diabo procurará fazer
você lembrar-se deles. Quer manter você fora da situação em que o Nome de Jesus
funcionará para você. Se você estiver sob condenação, não poderá ser corajoso no
uso deste Nome.
O diabo trará diante da sua mente uma
imagem de algo que você fez no passado.
Paulo nos ensina algo glorioso que se
relaciona com o perdão de nossos pecados. Você não deve olhar para trás.
Aliás, o próprio Senhor Jesus cita a
mulher de Ló, como exemplo negativo, que, ao olhar para trás, transformou-se em
uma estátua de sal. Em Filipenses 3.13, as palavras de Paulo são bem
claras:
Irmãos, quanto a mim, não
julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das
coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo
para o alvo.
O nosso inimigo sempre nos tentará
trazendo as coisas do passado para nos condenar, mas você que está conhecendo o
poder que o nome de Jesus tem na sua vida, no perdão de seus pecados, certamente
não dará ouvidos ao diabo.
Pensar nas imagens que o diabo traz a
sua mente é um pouco como olhar fotografias antigas que você tirou há vários
anos. Já não parecem ser você. As imagens que o inimigo traz não são realmente
você! Você é uma nova criatura.
Pelo Sangue de Jesus, fomos
redimidos, ou seja, comprados. Paulo nos ensina que fomos comprados por um bom
preço (I Cor 6.20).
Mas, em nossa caminhada diária,
cometemos pecados e deslizamos. Isso é algo que não há como fugir. Não vamos nos
prender nesse assunto, mas uma coisa é certa: somos falíveis. Mas se somos
falíveis, qual o remédio para quando pecamos mesmo depois de termos conhecido o
Senhor?
1 JOÃO
1.9
Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça.
Depois de você se tornar cristão, 1
João 1.9 é o caminho para o perdão dos pecados. As pessoas freqüentemente usam
este versículo ao lidar com os pecadores. Mas não foi dirigido ao
pecador.
O pecador não poderia cumprir as
condições. Não poderia confessar todas as coisas erradas que já fez, porque não
conseguiria lembrar-se delas. Sua vida inteira está
errada.
Depois de tornar-se crente em Jesus,
no entanto, no mesmo minuto em que você fizer algo errado, você sabe disto no
profundo do seu ser. Ninguém precisa lhe contar nada; você já sabe. Você pode
parar aí mesmo e dizer: “Perdi o alvo. Deus, me perdoe.” E Ele o perdoará! No
Nome de Jesus, o perdão dos pecados pertence ao
cristão.
Mas o que quero que você perceba é o
seguinte: a cura de nossas doenças está no mesmo degrau que ser perdoado dos
seus pecados. Se as pessoas começassem a crer nisto, funcionaria para
elas!
Como já mencionado anteriormente, a doença vem da
mesma origem de onde vem o pecado. Não provém do céu. Não
há doença lá em cima. Jesus mandou os discípulos orarem, na Oração Dominical:
“Seja feita a Tua vontade na terra como no céu”. É da vontade de Deus que haja
doenças no céu? Todos sabem que não é. Logo, não pode ser a Sua vontade na
terra.
Quando Jesus Cristo nos deu o direito
de usar Seu Nome para curar os enfermos, era simplesmente para que nós
pudéssemos trazer ao cenário, mediante o uso deste Nome, a plenitude da Sua obra
completa, e para que o aflito pudesse saber que no uso deste Nome, o Cristo
Vivo, que cura, está presente. A cura é nossa; este Nome torna-a disponível a
nós. Este Nome é nosso, e neste Nome há toda a ajuda, toda a vitória, todo o
poder, toda a saúde. Não tente; não se esforce - simplesmente
use-o.
Use este Nome com a mesma liberdade
que você usa seu talão de cheques. O dinheiro já está depositado; você emite o
cheque sem exercer qualquer fé especial; ou seja: você não está consciente de
exercê-la - embora você a esteja usando.
E no uso do
Nome de Jesus, você exerce mesmo a Fé - é a fé inconsciente, porém ativa, que
nos é transmitida por evidências que nos convencem além de qualquer sombra de
dúvida.
A Bíblia nos ensina que nosso corpo é
o templo do Espírito Santo. Isso ocorre somente porque seu corpo é o templo do
seu espírito humano. O Espírito Santo não habitará no seu corpo depois de seu
espírito humano ter saído. O Espírito Santo não habitará no seu corpo na
sepultura. Habita no seu espírito agora. É uma das razões para habitar em você -
não o único propósito, mas um deles é vivificar seu corpo mortal; curar seu
corpo físico. Vivificar significa tornar cheio de vida.
Eu acredito
piamente que uma das razões por que Ele habita em nós é para curar nosso corpo
físico das doenças que continuamente se apegam a nós.
Quando
entendemos este fato, não estaremos tentando exercer a fé para a nossa cura, ou
para qualquer outra necessidade. Simplesmente reconhecemos o fato de que esta
cura, esta necessidade, está no plano de Deus para nós hoje e aceitaremos o que
nos pertence. Claro que essa conduta só vem com uma fé ativa capaz de tornar
essas palavras vivas em nós.
Jesus carregou nossos pecados no Seu
corpo no madeiro. Todo cristão aceita essa verdade com total tranqüilidade. Ele
morreu por causa destes pecados e cremos que nós morremos com Ele - logo, não
precisamos morrer outra vez para o pecado. Ele foi vivificado, e nós fomos
vivificados com Ele. Ora, do mesmo modo que todos aceitam naturalmente em suas
vidas essa verdade, devia ser simples aceitar naturalmente o restante do
versículo de I Pedro 2.24:
Levando ele mesmo em seu
corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados,
pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes
sarados.
Em Efésios 2. 1, 5 e 6,
vemos:
E vos vivificou, estando vós
mortos em ofensas e pecados.
Estando nós ainda mortos em
nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois
salvos),
E nos ressuscitou juntamente
com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo
Jesus.
Morremos para o pecado, em Cristo.
Fomos vivificados (cheios de vida) com Ele. Morremos para os nossos pecados.
Morremos para nossa velha natureza. Também morremos para as nossas enfermidades.
Ressurgimos na plenitude da Sua vida. É assim a salvação
integral.
À medida que chegamos a compreender
isto, sabemos que nossa velha natureza pecaminosa não tem qualquer direito,
qualquer privilégio, de reinar sobre nós, porque está morta, e não aceitaremos
qualquer imitação dela que Satanás nos quer impor em nossa ignorância, nem
reconheceremos qualquer condenação por quaisquer pecados que tenhamos cometido
no passado, porque Cristo os carregou, e nunca precisaremos tornar a
carregá-los, nem precisaremos sofrer qualquer condenação por causa deles, porque
Ele foi condenado por causa deles, e os carregou.
Como conseqüência, estamos livres, e:
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus”. Romanos
8.1
A mesma verdade se aplica às nossas enfermidades.
Isaías 53.4: “Ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre
si”.
Ora, a doença não tem direito algum
de impor-se sobre nós, e Satanás não tem direito algum de impor em nós qualquer
enfermidade. Estamos livres!
E quando vierem as doenças e
enfermidades, tudo quanto precisamos fazer é tratá-las exatamente como tratamos
nossos pecados antigos.
Jesus removeu o pecado. “Carregou” os
nossos pecados. Além disso, “levou” as nossas enfermidades e “carregou” as
nossas doenças. As palavras grega e hebraica traduzidas por “carregar”
significam “remover” ou transportar para longe”.
Aquela doença não está ali. Satanás
está procurando trazê-la para mim. Se eu a aceitar, ele pode colocá-la em mim.
Mas eu não a aceitarei porque Jesus tratou do assunto. Por isso que devemos
sempre repreender o espírito de enfermidade enviado a dar vida a
doença.
Caberá unicamente a você refletir
sobre o que foi ensinado nesse livro e aceitar ou não. Se, ao aplicar esses
ensinos, você receber a cura, isso pode ser um sinal que aquilo que foi estudado
e examinado tende a ser, de fato, verdadeiro. Mas eu fico tranqüilo em dizer que
você aceitar ou não o que ensinei aqui é puramente uma questão de fé. Não quero
que os leitores saiam dizendo o que está aqui explanado. Quero, antes de tudo,
que essa mensagem seja um marco na sua vida para testemunhar as grandes obras do
Senhor.
Pr Aureo R Vieira
da Silva
Esta mensagem pode ser usada, impressa, republicada, mas qualquer
que seja o uso deve-se citar a fonte.
Se quiser receber
nossas pregações diretamente em seu e-mail, siga-nos por e-mail e todas as vezes
que uma nova mensagem for postada ela irá automaticamente para sua caixa
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