segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A Incontestável Justiça de Deus



Recentemente temos recebido muitas perguntas a respeito da Justiça de Deus; e observamos que há muita confusão em relação a isso, principalmente de como vivemos na Justiça. 
Uma dessas perguntas questiona a Justiça de Deus com relação a pessoas que nascem fisicamente deformadas, cegas, surdas etc. e cita João 9:1-4 e a pergunta dos discípulos: “Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” Alguns até acham (e acham porque querem achar, é opção sua) que a resposta de Jesus justifica a doutrina de ‘que se deve sofrer enfermidade para que Deus seja glorificado’. Eu penso que quem assim crê deve sempre desejar e pedir enfermidades mais graves e maiores sofrimentos, para que Deus seja ainda mais glorificado. 
Ah, irmãos! Como necessitamos conhecer melhor ao nosso Deus! O Deus que nos fez para Ele quer derramar todo o Seu amor em nossas vidas e tudo fez em Cristo para que vivamos eternamente com Ele.   Ele não pode Se alegrar ao ver a nossa incredulidade e ignorância! 
Observando que as pessoas não aceitavam a Justiça de Deus em Cristo, o apóstolo Paulo afirmou: “Desconhecendo a Justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.    Porque Cristo é o fim da lei, para justiça de (para justificar) todo aquele que crê” Romanos 10:3,4.
Convém considerarmos dois pontos fundamentais a respeito da Justiça de Deus:
1) Cristo é a manifestação da Justiça de Deus para livrar todo homem da corrupção e da morte, que é a separação eterna de Deus;
2) sofremos por uma única razão: não aceitarmos a grandeza da libertação que o Evangelho proclama.
As pessoas sofrem porque não se sujeitam à Justiça que Jesus cumpriu na cruz do Calvário.   No caso do cego (João 9:1-4), Jesus respondeu aos discípulos: “Nem este pecou, nem seus pais, mas é necessário que nele se manifestem as obras de Deus” (é crendo que se recebe a cura, a restauração, e  Deus é glorificado)
Cristo trouxe uma nova condição de vida para todo aquele que nEle crê: uma vida totalmente livre da corrupção que Satanás introduziu no seio da humanidade no Jardim do Éden. Pode ser que alguém conteste essa afirmação, mas isso é porque não “se sujeitam à Justiça que vem de Deus”, evidência clara de incredulidade.
Aquele que diz que vive o Evangelho precisa fazer a sua experiência se conformar ao que Deus diz, e jamais prostituir ou adulterar a Palavra, para conformá-lA (torcer-lhe o sentido) à sua experiência.   Jesus afirmou que as pessoas “invalidam a Palavra de Deus por causa da sua tradição” (Mateus 15:6).
Paulo disse: “Cristo é o fim da lei para Justiça, isso é, para justificar todo aquele que nEle crê”. A verdade é que cada um vive como quer. Existem espíritos de enfermidade (Luc.13:11)  e se a pessoa gosta de se fazer de vítima, quando de fato ela é vítima apenas de si mesma. Há também a opressão do diabo (Atos 10:38) e pessoas escravizadas pelo pavor da morte por toda a vida (Heb.2:15).   Mas, será que você pensa que isso agrada a Deus ?  Que Deus nos criou para isso? Não, mil vezes não!   Por isso mesmo Jesus veio, para restaurar em nós aquilo que Adão rejeitou.
É incrível a dificuldade que as pessoas têm para aceitar que a Justiça de Deus em Cristo aboliu a lei “tendo cancelado o escrito de dívida que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz” (Colossenses. 2:14 - leia com versos 16-23).  
Paulo afirmou: “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo Sua misericórdia, Deus nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tito 3:5,6)
Será que, em razão das pessoas sofrerem, Deus é injusto?   Será que por nascerem alguns com sérias deformidades físicas signifique que Deus faz acepção de pessoas?  Absolutamente não!  Também para essas pessoas  Deus Se manifestou em Cristo, pois “Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz (libertação) estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos (todos) sarados”. Deus fez cair sobre Ele a iniqüidade (corrupção) de nós todos. 
Para nós, é difícil entender que as pessoas que não aceitam a Justiça de Deus acham que vivem “para manifestar as obras (do amor e graça) de Deus” (João 9:3). Ora, somente manifesta a obra de Deus quem aceita a Justiça de Deus.

Publicação do Ministério Verdade Viva, Caixa Postal 51, cep: 30.123-970. Belo Horizonte, MG. Brasil. E-mail: minister@gold.com.br - Autoria: Bernard Snelgrove.

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