1 Coríntios 1: 18 : “Certamente,
a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos
salvos, poder de Deus”.
O Senhor tem marcado no meu
coração este assunto muito fundamental, o qual é a cruz, e já de antemão eu
gostaria de mencionar o que algumas pessoas disseram a esse respeito. A Sra.
Jessie Penn-Lewis, escreveu o seguinte no seu livro A Centralidade da Cruz: “Nós precisamos de um "ponto fixo",
o qual age como um centro e um objetivo. Este ponto na história do mundo é a
cruz do Calvário, a qual volta-se às eras anteriores a esse ponto e adianta-se
às seguintes.
A cruz é a peça central do tratamento de Deus com o universo, em todos os aspectos. Quando nós cristãos nos distanciamos do ponto fixo da cruz, entramos em todos os tipos de becos sem saída, onde perdemos o equilíbrio e a perspectiva correta da verdade.”
A cruz é a peça central do tratamento de Deus com o universo, em todos os aspectos. Quando nós cristãos nos distanciamos do ponto fixo da cruz, entramos em todos os tipos de becos sem saída, onde perdemos o equilíbrio e a perspectiva correta da verdade.”
O irmão T. Austin Sparks, em seu
livro A Centralidade e Universalidade da Cruz, diz: A Bíblia - quando paramos e
a analisamos como um todo - dá-nos uma visão geral do universo. Em primeiro
lugar, temos a visão da eternidade e do propósito eterno de Deus. Desse ponto,
decorre que o universo é Cristocêntrico. Em segundo lugar, temos a visão do
universo após a inserção do pecado com todos os seus efeitos. Daí, temos que o
universo é redentocêntrico. Aquele representa o significado profundo de Jesus
Cristo, filho de Deus e filho do Homem. Este traz o significado terrível e
glorioso de Cristo e sua crucificação; em outras palavras, o significado da
cruz. É com este segundo aspecto, que pode ser representado como uma pequena
esfera (redenção) inserida dentro de uma esfera maior (propósito eterno), que
estaremos nos ocupando. A esfera maior tornou-se totalmente dependente da
menor, e assim, a cruz se tomou o centro do propósito universal de Deus, de
eternidade para eternidade.
Simplificando, a cruz é o meio de
Deus para atingir o seu objetivo. O propósito eterno de Deus é seu Filho. Ele
quer que seu Filho tenha a primazia em todas as coisas, convergir todas as
coisas em Cristo. Quer dizer, o objetivo de Deus e seu meio, seu único meio de
atingi-lo é Jesus Cristo crucificado, ou seja, a cruz. Mas a cruz não é o fim.
Às vezes pensamos que a cruz é o fim. Não, não é o fim. O fim é o Filho de
Deus, Jesus Cristo; mas a cruz é o único meio - não apenas um dos meios, mas o
único meio - para alcançar o fim de Deus. É por causa disto que a cruz é
fundamental e central na Bíblia, sendo também vital e essencial para nossas
vidas.
Certamente, a palavra da cruz é
loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
(1 Coríntios 1: 18). A cruz não é apenas um fato, ela é uma palavra Todos
sabemos o fato histórico da cruz, ocorrido há dois mil anos, onde nosso Senhor
Jesus morreu crucificado. Esse é o fato. Mas a cruz é mais do que simplesmente
um fato. A cruz é uma palavra. Há uma mensagem vinda da cruz.
A palavra logos significa
"pensamentos de dentro" ou "pensamentos de dentro
expressos", "palavra", "modo de expressão",
"verdade", "mensagem". Existe uma mensagem que sai da cruz
de Cristo, e é a essa mensagem que nós precisamos ouvir. Se as pessoas se
achegarem à palavra da cruz, teorizando-a, ou racionalizando-a, ou ainda,
filosofando-a, elas irão descobrir que a cruz, para elas, é loucura Mas, se nos
aproximarmos da palavra da cruz com fé e obediência, iremos descobrir que a
palavra da cruz é verdadeiramente o poder de Deus e por ela somos salvos.
Assim, precisamos nos aproximar da cruz com humildade, fé e obediência Não
devemos tentar entendê-la com a mente, mas antes, com o espírito. Assim, pela
vontade de Deus, entraremos na palavra da cruz com humildade, fé e obediência e
encontraremos nela o poder de Deus.
AS QUATRO MENSAGENS DA CRUZ
Qual é a mensagem da cruz? O que
a cruz nos diz? Claro que sabemos que a cruz de nosso Senhor Jesus nos fala
muitas coisas; mas para o nosso tempo juntos, vou limitar a apenas quatro
coisas. Estas são básicas na mensagem da cruz.
JUSTIFICAÇÃO
Primeiramente, a cruz fala de
justificação. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
(Romanos 3:23). Quando o Espírito Santo começa a nos convencer dos nossos
pecados, imediatamente descobrimos que estamos em um estado de condenação;
temos um sentimento de culpa. Sentimos que não há paz no nosso coração. Sabemos
que a ira de Deus é sobre nós e sabemos que o salário do pecado é a morte. Nós
clamaremos como o carcereiro em Filipos: Que é necessário que eu faça para me
salvar? (Atos 16:30). E é aqui que precisamos ouvir o que a cruz tem para dizer-nos.
Sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no Seu sangue, para
demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus; para demonstração de Sua justiça neste tempo presente, para
que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. (Romanos 3:
24-26).
Como pode um homem ser justo
diante de Deus? Essa é uma questão muito antiga que nós encontramos também no
livro de Jó (veja Jó 9:2). Jó faz a seguinte pergunta: ...como pode o homem ser
justo para com Deus? Humanamente falando, é impossível. Quando somos
convencidos dos nossos pecados, tentamos nos justificar diante de Deus fazendo
o bem; mas não importa o quanto bem nós façamos, sob a luz de Deus, a nossa
justiça própria é como trapos de imundícia. Ela não nos justifica diante de
Deus. Assim, humanamente falando, ser justo para com Deus é impossível. Temos
que olhar para fora de nós mesmos e não para dentro. Nós precisamos olhar para
Deus, para nossa falar com você. E a mensagem é: Você está morto. O poder de
Deus então começa a se tomar uma realidade em sua vida e você é liberto do
pecado. Isso é libertação. É a cruz. A cruz fala conosco e então somos
libertos. Assim precisamos continuar, estando firmados na cruz. Fazendo isso,
iremos descobrir que o pecado não mais tem poder sobre nós. Não estamos debaixo
do pecado, mas debaixo da graça de Deus.
Extraída
do livro “A Cruz” de Stephen Kaung
Fonte:
http://www.sebinter.com.br/ACRUZ.pdf
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